Na rotina de avaliações fisiológicas, especialmente com equipamentos sensíveis como ventilômetros, sensores cardíacos e máscaras respiratórias, alguns cuidados são indispensáveis. Além de preservar a durabilidade dos dispositivos, boas práticas garantem a precisão dos testes e a segurança dos clientes.
Neste artigo, listamos hábitos prejudiciais que devem ser evitados a todo custo — e compartilhamos dicas importantes para manter seu equipamento sempre em ótimo estado.
⚠️ Costumes prejudiciais que você deve EVITAR
1. Usar o equipamento enquanto carrega
Por mais prático que pareça, utilizar o equipamento durante o carregamento pode comprometer a vida útil da bateria e causar superaquecimento. Aguarde a carga completa antes do uso.
2. Fechar a maleta com itens molhados ou sujos
A vedação da maleta é excelente — o que é bom para proteger o conteúdo, mas péssimo se houver umidade dentro dela. Guardar cabrestos ou cintas suadas pode causar oxidação, mofo e danos aos circuitos eletrônicos.
3. Manter o sensor cardíaco conectado à cinta elástica
Esse hábito aparentemente inofensivo descarrega a bateria do sensor mesmo fora de uso. Para preservar a autonomia, desconecte sempre o sensor e, em longos períodos sem utilização, remova a bateria.
4. Molhar a unidade de captura
Parece óbvio, mas vale reforçar: a unidade de captura não é à prova d’água. Qualquer contato com líquidos pode danificar permanentemente os sensores internos.
5. Utilizar cabos ou carregadores de terceiros
Carregadores não originais podem gerar voltagem inadequada e causar sobrecarga. Isso afeta não só o carregamento, como também a segurança do aparelho.
6. Usar máscaras de terceiros
O equipamento é calibrado especificamente para a máscara que acompanha o kit, considerando fatores como vedação, resistência ao fluxo e volume interno.
Utilizar máscaras de terceiros — mesmo que pareçam semelhantes — pode comprometer a acurácia dos dados coletados durante os testes. Cada componente do sistema é projetado para funcionar em harmonia. Ao trocar a máscara por uma versão diferente, você altera as condições de medição, o que pode gerar leituras imprecisas, erros de fluxo ou interpretações equivocadas dos resultados.
7. Iniciar o teste com pouca bateria
Bateria baixa em qualquer componente — ventilômetro ou sensor cardíaco — é um convite para falhas no meio do teste. Verifique sempre a carga antes de começar.
✅ Dicas extras para manter tudo funcionando bem
1. Higienização e manutenção das cânulas
Antes de cada teste, é essencial verificar se há fluxo livre nas cânulas e mangueiras. Para isso, utilize uma seringa ou compressor de ar com leve pressão, garantindo que não existam bloqueios ou obstruções.
⚠️ Atenção importante:
Nunca injete ar diretamente na unidade de captura. Esse procedimento deve ser feito somente nas cânulas ou mangueiras. A aplicação de ar na unidade pode causar danos permanentes ao sensor de fluxo, comprometendo a precisão e a funcionalidade do equipamento.
2. Ajuste correto da máscara no rosto do cliente
O tamanho padrão da máscara é (M). Para avaliações em crianças, recomendamos o uso da versão (P), disponível para venda mediante pedido.
Conclusão
Evitar esses erros simples pode aumentar significativamente a durabilidade do seu equipamento e garantir a confiabilidade dos dados obtidos.
Treine sua equipe, revise seus procedimentos e mantenha sua operação sempre dentro dos padrões mais seguros e eficazes.